quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013


Sentindo a civilização
Em tempos de festas é quando sentimos o quanto estamos longe de sermos de fato civilizados. Nada tenho contra a alegria, a brincadeira ou a comemoração. Devemos exteriorizar nossos sentimentos e compartilhá-los com as outras pessoas, porque somos seres sociáveis. Entretanto, é justamente por sermos sociáveis é que devemos mostrar aos demais, o quanto os temos em consideração. Assim, é bom e agradável que saibamos respeitar o ambiente comum em que vivemos. Se eu sei que meu vizinho trabalha amanhã e que eu ficarei em casa, não devo fazer barulho, por mais que me sinta feliz e queira ouvir no último volume a minha música favorita. Da mesma forma, se por acaso eu consumi grande quantidade de bebida alcoólica e se desejo imediatamente esvaziar minha bexiga, não devo urinar na rua, ou pelo menos em lugares inadequados. Se me falta tempo para tomar banho ou água na minha casa, devo encontrar uma maneira de não cheirar mal, em consideração às pessoas com as quais terei contato.   E finalmente, devo me vestir adequadamente, em consideração a mim mesmo, à minha dignidade como ser humano e principalmente de acordo com as boas regras éticas e morais, que ainda regem a nossa sociedade. O correto é que saibamos como conviver com o nosso próximo, porque devemos fazer a ele, o que queremos que nos façam a nós mesmos.  Nada melhor do que uma bela visão, um aroma agradável, uma boa música, ou o silêncio, quando este é necessário. O ser humano sempre procura o bem, a verdade e a beleza. Ninguém procura coisas desagradáveis, ou que ferem os nossos sentimentos. Nada pior para se viver do que uma cidade barulhenta, mal cheirosa, suja com as casas degradadas e ruas esburacadas e com as pessoas se agredindo umas as outras, fisicamente ou com palavrões.  Desta maneira, se soubermos como conviver com o outro, respeitando sempre as diferenças, estamos construindo a verdadeira civilização que é para onde a humanidade deve caminhar.