domingo, 18 de novembro de 2012


Como Fazer e utilizar uma pilha de estrume artificial (composto)
   A Natureza recicla constantemente diversas matérias. Ao fazer uma pilha de composto, você está simplesmente  aproveitando o trabalho realizado pela Natureza.
• Escolha um local relativamente ensolarado, onde a pilha de composto não se torne notada. Uma área de cerca de 3,5 me 1 m de altura será suficiente; contudo, as dimensões podem ser alteradas de acordo com o espaço disponível.
• Comece por limitar a área, utilizando no fabrico da vedação um material que apresente orifícios, necessários á ventilação. Pode ainda fazer uma cova, embora esta solução não permita um apodrecimento tão rápido.
• Para ser de boa qualidade, o composto deverá conter vários constituintes. Utilize erva cortada e folhas e junte-lhes casca de batatas ou de cenouras, borras de café e outros restos da cozinha. Pode também utilizar os materiais absorvidos por um aspirador. Jornais, papelões e outros papéis deverão ser rasgados em tiras antes de adicionados. Não junte pedaços de carne, latas ou garrafas.
• A fim de apressar o processo de transformação em estrume, junte um elemento ativador, expressão que designa os excrementos dos cavalos e do gado, mesmo dos cães e dos gatos. Como alternativa utilize um pouco de sulfato de amônia, que pode ser adquirido em qualquer loja de artigos para agricultura.
• Faça a pilha de composto alternando camadas de detritos vegetais, restos da cozinha, elemento ativador e terra. Encharque abundantemente cada camada e comprima-as firmemente. Se cobrir a pilha com tábuas ou sacas, evitará que o cheiro se espalhe.
• Uma vez a pilha com a altura de 1 m, deixe-a fermentar durante seis meses; se secar, regue-a de vez em quando com uma mangueira. Se dispuser de espaço suficiente, pode iniciar nesta altura uma segunda pilha para composto.
• As bactérias começarão a atuar sobre as substâncias existentes na pilha de composto. Quando apresentar uma cor escura e não subsistirem sinais das substâncias que a formaram, a pilha está pronta para ser utilizada. Se as partes exteriores não tiverem apodrecido, retire-as e junte-as ao segundo monte.
• Espalhe o novo estrume no jardim. Se o misturar com alguma terra, enriquecerá consideravelmente o terreno do seu jardim.

domingo, 11 de novembro de 2012


O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso publicou nos jornais O Estado de S. Paulo e O Globo, outro artigo luminoso. Parece extenso. Chega-se ao ponto final em três minutos. Saboreie o texto e veja porque o PT tenta descontruir a imagem daquele que fez muito pelo Brasil.
SEM MEDO DO PASSADO
Fernando Henrique Cardoso
O presidente Lula passa por momentos de euforia que o levam a inventar inimigos e enunciar inverdades. Para ganhar sua guerra imaginária, distorce o ocorrido no governo do antecessor, auto glorifica-se na comparação e sugere que se a oposição ganhar será o caos. Por trás dessas bravatas está o personalismo e o fantasma da intolerância: só eu Lula e os meus somos capazes de tanta glória. Houve quem dissesse “o Estado sou eu”. Lula dirá, o Brasil sou eu! Ecos de um autoritarismo mais chegado à direita.
Lamento que Lula se deixe contaminar por impulsos tão toscos e perigosos. Ele possui méritos de sobra para defender a candidatura que queira. Deu passos adiante no que fora plantado por seus antecessores. Para que, então, baixar o nível da política à dissimulação e à mentira?
A estratégia do petismo-lulista é simples: desconstruir o inimigo principal, o PSDB e FHC (muita honra para um pobre marquês…). Por que seríamos o inimigo principal? Porque podemos ganhar as eleições. Como desconstruir o inimigo? Negando o que de bom foi feito e apossando-se de tudo que dele herdaram como se deles sempre tivesse sido. Onde está a política mais consciente e benéfica para todos? No ralo.
Na campanha haverá um refrão – o governo do PSDB foi “neoliberal” – e dois alvos principais: a privatização das estatais e a suposta inação na área social. Os dados dizem outra coisa. Mas os dados, ora os dados… O que conta é repetir a versão conveniente.
Há três semanas Lula disse que recebeu um governo estagnado, sem plano de desenvolvimento. Esqueceu-se da estabilidade da moeda, da lei de responsabilidade fiscal, da recuperação do BNDES, da modernização da Petrobras, que triplicou a produção depois do fim do monopólio e, premida pela competição e beneficiada pela flexibilidade, chegou à descoberta do pré-sal. Esqueceu-se do fortalecimento do Banco do Brasil, capitalizado com mais de R$ 6 bilhões e, junto com a Caixa Econômica, libertados da politicagem e recuperados para a execução de políticas de Estado.
Esqueceu-se dos investimentos do programa Avança Brasil, que, com menos alarde e mais eficiência que o PAC, permitiu concluir um número maior de obras essenciais ao país. Esqueceu-se dos ganhos que a privatização do sistema Telebrás trouxe para o povo brasileiro, com a democratização do acesso à internet e aos celulares, do fato de que a Vale privatizada paga mais impostos ao governo do que este jamais recebeu em dividendos quando a empresa era estatal, de que a Embraer, hoje orgulho nacional, só pôde dar o salto que deu depois de privatizada, de que essas empresas continuam em mãos brasileiras, gerando empregos e desenvolvimento no país.
Esqueceu-se de que o país pagou um custo alto por anos de “bravata” do PT e dele próprio. Esqueceu-se de sua responsabilidade e de seu partido pelo temor que tomou conta dos mercados em 2002, quando fomos obrigados a pedir socorro ao FMI – com aval de Lula, diga-se – para que houvesse um colchão de reservas no início do governo seguinte. Esqueceu-se de que foi esse temor que atiçou a inflação e levou seu governo a elevar o superávit primário e os juros às nuvens em 2003, para comprar a confiança dos mercados, mesmo que à custa de tudo que haviam pregado, ele e seu partido, nos anos anteriores.
Os exemplos são inúmeros para desmontar o espantalho petista sobre o suposto “neoliberalismo” peessedebista.
Alguns vêm do próprio campo petista. Vejam o que disse o atual presidente do partido, José Eduardo Dutra, ex-presidente da Petrobrás, citado por Adriano Pires, no Brasil Econômico de 13/1/2010. “Se eu voltar ao parlamento e tiver uma emenda propondo a situação anterior (monopólio), voto contra. Quando foi quebrado o monopólio, a Petrobrás produzia 600 mil barris por dia e tinha 6 milhões de barris de reservas. Dez anos depois, produz 1,8 milhão por dia, tem reservas de 13 bilhões. Venceu a realidade, que muitas vezes é bem diferente da idealização que a gente faz dela”.
O outro alvo da distorção petista refere-se à insensibilidade social de quem só se preocuparia com a economia.
Os fatos são diferentes: com o Real, a população pobre diminuiu de 35% para 28% do total (=12 milhões de brasileiros sairam da pobreza). A pobreza continuou caindo, com alguma oscilação, até atingir 18% em 2007, fruto do efeito acumulado de políticas sociais e econômicas, entre elas o aumento do salário mínimo. De 1995 a 2002, houve um aumento real de 47,4%; de 2003 a 2009, de 49,5% no salário mínimo.
O rendimento médio mensal dos trabalhadores, descontada a inflação, não cresceu espetacularmente no período, salvo entre 1993 e 1997, quando saltou de R$ 800 para aproximadamente R$ 1.200. Hoje se encontra abaixo do nível alcançado nos anos iniciais do Plano Real (hoje sua renda média é inferior à sua renda média do tempo do início do Plano Real entre 1995 e 1997, descontada a inflação).
Por fim, os programas de transferência direta de renda (hoje Bolsa-Família), vendidos como uma exclusividade deste governo. Na verdade, eles começaram em um município (Campinas) e no Distrito Federal, estenderam-se para Estados (Goiás) e ganharam abrangência nacional em meu governo. O Bolsa-Escola atingiu cerca de 5 milhões de famílias, às quais o governo atual juntou outras 6 milhões, já com o nome de Bolsa-Família, englobando em uma só bolsa os programas anteriores.
É mentira, portanto, dizer que o PSDB “não olhou para o social”.
Não apenas olhou como fez e fez muito nessa área: o SUS saiu do papel à realidade; o programa da aids tornou-se referência mundial; viabilizamos os medicamentos genéricos, sem temor às multinacionais; as equipes de Saúde da Família, pouco mais de 300 em 1994, tornaram-se mais de 16 mil em 2002; o programa “Toda Criança na Escola” trouxe para o Ensino Fundamental quase 100% das crianças de sete a 14 anos. Foi também no governo do PSDB que se pôs em prática a política que assiste hoje a mais de 3 milhões de idosos e deficientes (em 1996, eram apenas 300 mil).
Eleições não se ganham com o retrovisor. O eleitor vota em quem confia e lhe abre um horizonte de esperanças. Mas se o lulismo quiser comparar, sem mentir e sem descontextualizar, a briga é boa. Nada a temer.

sábado, 3 de novembro de 2012


PT, uma seita destrutiva!
Tivemos uma eleição em Montes Claros onde o PT obteve apenas 33% dos votos de todo o eleitorado. Isto é muito significativo uma vez que o Partido dos trabalhadores investiu pesado na campanha, inclusive com a suspeita de compra de votos com cestas básicas (uma vez que a compra de votos “oficial” é feita por meio do bolsa-família), intimidações por parte dos militantes petista (veio até gente de fora da cidade) à população e o apoio explícito do ex-presidente Lula e da presidenta Dilma. Da parte do candidato eleito, Ruy Muniz, o “lado fraco” estava no seu controverso passado e do apoio, ainda que velado do atual e impopular prefeito Luiz Tadeu Leite. Não adiantou o PT atacar o lado fraco e receber reforços! Ruy Muniz obteve 105610 votos  e venceu Paulo Guedes, que teve 82478 votos.
Todos que votaram em Ruy conheciam o seu passado. Não foi novidade alguma o assalto ao BB em 1986 e a prisão do jovem, bem como os vários processos trabalhistas que foram movidos contra a empresa do prefeito eleito. Então, por que o povo rejeitou o PT e preferiu Ruy Muniz? A resposta é a seguinte: o PT foi rejeitado porque mostrou suas garras! Mostrou o que de verdade ele é: uma seita de fanáticos religiosos que adoram o “deus Lula da Silva”(assim disse a Marta Suplicy em http://oglobo.globo.com/pais/marta-diz-que-lula-um-deus-trio-vai-levantar-campanha-petista-6074105). E fanáticos religiosos terroristas, tal como os membros da Al-Qaeda, que matam “em nome de Alá”! E isto é perfeitamente perceptível na fala dos membros petistas que dizem que “Lula é o eterno presidente”! Porque votam até num poste se o seu “deus assim mandar”!
Pois bem, o “deus petista” foi derrubado do altar de fumaça e humilhado nas urnas pelo povo montesclarence. Foi uma vitória do bem, com certeza, porque ídolos são sempre do mal! Parabéns, Montes Claros, por nos mostrar quem de fato manda aqui! Não é um deus fabricado por pesquisas falsas de opinião pública, que vai dizer o que devemos fazer ou não! Por isso repito aqui o que dissemos nas urnas: PT, de mentirosos, assassinos, corruptos e cachaceiros grossos, aqui em Montes Claros não!

domingo, 1 de julho de 2012

Novo membro: Marcionei da Silva Jr., candidato ao ICRSS

Novo membro: Marcionei da Silva Jr., candidato ao ICRSS
Ótima notícia! Eu contribuo com muito gosto com O ICRSS. É para mim uma ótima oportunidade de fazer algo pela comunidade. Se eu fosse sacerdote, eu seria também do ICRSS! Muito bem, Marcionei! Que Nossa Senhora o favoreça e o faça perseverar neste propósito!

sábado, 30 de junho de 2012

Esperamos o retorno dos que se foram, à casa paterna.

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O IBGE divulgou nesta semana, uma estatística estarrecedora sobre a população católica no Brasil. Segundo o instituto, "Em 2010, eram 123,3 milhões de católicos apostólicos romanos, 1,7 milhão a menos do que no ano 2000. A proporção caiu de 73,6% para 64,6% da população. Em 1970, eram quase 92%". Pela lógica, daqui a mais quarenta anos, nosso país terá por volta de 30% de católicos, somente! Isto não é bom! Nós sempre fomos conhecidos como "o maior país católico do mundo"! Sempre fomos católicos desde o descobrimento por Cabral. Nossas instituições são todas enraizadas na fé dos nossos ancestrais. Se deixarmos de ser católicos, com certeza será o nosso fim como nação e perderemos nossa identidade. Igrejas barrocas das cidades históricas, uma vez que não terá fiéis que a frequentem, na melhor das hipóteses serão convertidas em museus. Isto porque na Europa, onde há uma acentuada apostasia, muitas igrejas ou conventos se tornaram hotéis, garagens, centros comercias, ou até clubes! O interessante deste estudo é que houve um crescimento considerável dos "sem-religião". Estas pessoas egressas de religiões, perceberam que podem "ser felizes" se não frequentar igreja alguma e viver sua vida, simplesmente acreditando em Deus e fazendo algo que lhes faça bem espiritualmente.
Há um dogma católico que diz: extra Ecclesiam nulla salus. Isto é, "fora da Igreja, não há salvação"! Se estas pessoas que saíram da Igreja achando que podem se salvar, estão enganadas! Fora dela, não encontrarão os sacramentos, que são os sinais sensíveis da graça de Deus. Ou seja, sem a graça, serão desgraçados!Não podemos dizer para nós mesmos o seguinte: "bem, esta deserção maciça de católicos, é algo que nada tem a ver comigo... Afinal, eu não deixei a Igreja! Isto é problema dos egressos, porque a Igreja não perde fiéis, ela perde infiéis!" Este pensamento medíocre, é justamente o que certo maus pastores dizem. Eles não se importam com o que os católicos anseiam. Não dizem nos púlpitos o que se deve para converter ou afervorar o povo a quem lhes foi confiado. Eu quero dizer aqui, que passamos por uma grave crise de apostasia e a culpa disso é principalmente dos padres! Eles vem com um discurso de mais de cinquenta anos: A igreja não acompanhou os seus migrantes, não acompanhou o seu povo. A igreja tem que sair um pouco dos seus muros, das suas igrejas, tem que abrir janela, porta e ir onde está o povo de Deus”, opina o membro do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento/CNBB Thierry Lineard. Certamente é uma fala que nada produziu, ou se produziu algum fruto, este é podre!Deus quer que todos se salvem (I Tim 2, 4). Nós católicos devemos rezar pela conversão dos pecadores e pela perseverança dos justos. Logicamente nossas orações deve ser também pelos que se afastaram da Igreja, para que, à semelhança do  filho pródigo, caiam em si, e retornem, o quanto antes, à Santa Igreja Católica Apostólica e Romana!

sábado, 23 de junho de 2012

Provas da existência de Deus


Provas da existência de Deus
Diversas são as maneiras de se provar que Deus existe. Independentemente da revelação, pode-se provar que Deus existe usando-se tão somente a razão humana, o que se consegue mediante a consideração das coisas criadas (Cf. Rom 1,20).
    Desde o tempo dos Padres da Igreja que se têm estabelecido estes argumentos em uma forma fácil e popular: o conjunto dos seres criados têm sinais evidentes de que são o produto de um ser inteligente. Por exemplo: as leis que governam o mundo físico devem vir de uma inteligência extraordinária pois manifestam um alto grau de sabedoria unido a um imenso poder. É evidente que esta inteligência não reside nas próprias coisas, portanto o mundo foi criado, é sustentado e governado por um ser inteligente dele diferente e ao qual chamamos Deus. Nem parece haver alguma resposta séria a este argumento. Na verdade há muitas coisas no mundo que, enquanto se pode prever, não estão segundo planos sábios, e outras que até mesmo parecem contradizer a suposição que venham de um criador sábio e benevolente. Admitamos tudo isto. Admitamo-lo, mas nem por isto desaparecerá o fato de que podemos discernir vestígios inconfundíveis de um plano inteligente. Quando estes vestígios são abundantes, não será só a humildade, mas o bom senso que nos levará a reconhecer a existência de um criador sábio e a crer que tudo foi criado para um fim bom, embora em muitos casos nossa ignorância nos impeça de o discernir. Um homem mesmo não entendendo um complicado mecanismo que vê funcionar, pode legitimamente concluir que esse mecanismo procede de uma inteligência superior à sua, e mesmo violaria as mais simples regras do bom senso se atribuísse todas as partes dessa máquina que não consegue compreender, ao simples acaso ou a uma falta de conhecimento ou poder por parte do fabricante. Concluamos portanto honestamente que o argumento da finalidade ou do plano existente na natureza será sempre uma prova útil e valiosa da existência de Deus.
    No entanto S. Tomás, em sua famosa Summa Teologica, o colocou em último lugar na série dos cinco argumentos por considerá-lo o de caráter mais popular e de menor força. Seus outros argumentos são mais metafísicos e subtis, mas têm a vantagem de levar a mente mais direta e logicamente à conclusão da existência inegável de um ser absolutamente perfeito.
    Seu primeiro argumento se baseia no fato evidente de que existe movimento. De onde vem? Não das próprias coisas, pois nada pode ser sob o mesmo aspecto, ao mesmo tempo causa e sujeito do movimento. O movimento implica passividade: em outras palavras, a cousa movida deve estar sob a influência de algo distinto dela mesma que lhe cause o movimento ou mudança. Os seres vivos não são exemplo do contrário, pois embora devamos defini-los corretamente como seres que têm o movimento imanente, isto é, dentro de si mesmos, isto só significa que umas partes do organismo vivo comunicam o movimento a outras partes. O coração envia o sangue a todo o corpo, mas o coração recebeu seu primeiro impulso dos pais de quem recebeu a vida e é mantido em movimento por energias que esse mesmo corpo tira dos alimentos. Nem mesmo os seres intelectuais são causa independente de seus próprios movimentos. A vontade é influenciada pelos pensamentos, a mente não pode pensar a não ser que objetos lhe sejam ou tenham sido originariamente propostos de fora. Portanto, mesmo que suponhamos uma série infinita de seres, desde estejam sujeitos a movimento e mudança, este movimento em exigem uma explicação e seremos então forçados a concluir a existência de um primeiro motor, ele mesmo imóvel, isto é, de um ser que se mesmo tempo a perfeição da atividade e vida, e a perfeição do repouso, a causa do movimento e mudança enquanto ele mesmo não muda. A este ser nós chamamos Deus.
    A segunda prova se baseia na atividade das coisas ao passo que a primeira se baseava na passividade das mesmas. Certas causas no mundo produzem certos efeitos e vemos que estas causas existem em uma ou ordem regular. Causas são elas mesmas o efeito de outras causas. Aquilo que é causa de outras causas ou causas, é por sua vez efeito de outra causa, isto é, é causado; os pais são causa a seus filhos e por sua vez causados por seus próprios pais. Se examinarmos o mundo exterior, a natureza toda, veremos que causa é por sua vez efeito de uma outra. Prolonguemos a série ao infinito e encontraremos necessariamente uma última causa que não tenha sido causada, isto é, que não requer uma outra causa externa de si mesma como origem de seu próprio ser. Nenhuma outra explicação se poderá jamais encontrar para esta série de causas, a não ser a primeira causa não-causada. primeira causa das causas, Esta primeira causa das causas, não-causada, é Deus.
    O terceiro argumento é tirado da contingência das coisas. A existência não pertence à essência das coisas. Tudo que conhecemos não está determinado por sua própria natureza a existir, pois tudo perece e morre. De cada ser podemos dizer que um tempo não existiu. Além desta série de seres contingentes (e podemos multiplicá-la ao infinito sem prejudicar o argumento), não pode deixar de haver um ser sério e absoluto.
    O quarto argumento de S Tomás, tomado dos graus de perfeição nas coisas, é talvez o mais subtil e difícil de todos. Percebemos, pela observação, que as criaturas são mais ou menos sábias, nobres, boas, etc. Estas qualidades não pertencem à sua essência pois então não se poderia falar de mais ou de menos. Sócrates e Platão, como homens têm ambos a natureza humana, e, se quisermos falar com toda exatidão, um não pode ser mais verdadeira e perfeitamente homem do que o outro, uma vez que a definição de homem cabe a cada um. O fato, portanto, de que um homem ou um anjo é mais sábio, mais nobre, mais poderoso do que outro prova que a sabedoria, a nobreza e o poder não pertencem à natureza humana ou angélica enquanto tais ou em si mesmas. Como não são sábios, nobres, etc., em si mesmos ou em razão de sua simples existência natural, segue-se que essas perfeições lhes devem advir de fora e chegaremos então à idéia de um ser absoluta e perfeitamente sábio, nobre, santo, forte, etc., porque a sabedoria, santidade, poder, etc. nEle estão mais que como simples atributos, isto é, são idênticas à sua natureza. Assim, Deus não é simplesmente caridoso ou amante, mas é a própria caridade. Não se pode dizer isto com verdade, nenhum ser a não ser de Deus.
    Pode-se ainda tirar um outro argumento da consciência, isto é, do fato, atestado pela experiência de que tem o homem,por natureza, uma consciência do bem e do mal independente do seu conhecimento que certas ações são nocivasa outrem ou a si mesmo, ou indignas de si. Este argumento tem a vantagem de nos levar mais diretamente que qualquer um dos cinco propostos por S. Tomás a uma verdadeira concepção de Deus como justo, santo e misericordioso.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Perigo em sites de relacionamento
Descobri por acaso que meu facebook, que por mim foi desativado estava a ser invadido por alguém que tinha meios discutíveis de o fazer... Não sei como mas uma notícia postada por mim, foi então descoberta por alguém que "fussou" o site!!!
Isto me deixou impressionado! Sendo assim, fica aqui minha perplexidade em relação à falta de privacidade a que estamos sujeitos! O Big Brother é aqui mesmo, na internet! Cuidado com o que você posta, porque alguém vigia você! Está a vigiar agora!!!