quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais  os vossos corações, como por ocasião da revolta, como no dia da tentação no deserto, quando vossos pais me puseram à prova e viram o meu poder por quarenta anos.(Hb 3, 8-9).
Assim é a apostasia: quem está no pecado, por não detestá-lo deve saber que está em alta velocidade para o inferno, onde passará toda a eternidade em companhia de satanás e dos demais precitos. O aviso é válido principalmente para  "aqueles que foram uma vez iluminados saborearam o dom celestial, participaram dos dons do Espírito Santo,  experimentaram a doçura da palavra de Deus e as maravilhas do mundo vindouro e, apesar disso, caíram na apostasia. É muito difícil que se renovem outra vez para a penitência, visto que, da sua parte, crucificaram de novo o Filho de Deus e publicamente o escarneceram."(Hb 6, 4-5). "Com efeito, se aqueles que renunciaram às corrupções do mundo pelo conhecimento de Jesus Cristo nosso Senhor e Salvador nelas se deixam de novo enredar e vencer, seu último estado torna-se pior do que o primeiro. Melhor fora não terem conhecido o caminho da justiça do que, depois de tê-lo conhecido, tornarem atrás, abandonando a lei santa que lhes foi ensinada. Aconteceu-lhes o que diz com razão o provérbio: O cão voltou ao seu vômito; e: A porca lavada volta a revolver-se no lamaçal".(I Pd 2, 20-22)


Se você está no pecado, pense bem no que faz e no que quer para você na sua vida. Não deixe para amanhã a sua conversão. Pode ser que morra hoje mesmo ou dentro de instantes! E onde irá parar a sua alma??? Ainda quer ter o seu “pecado de estimação” que amarra você ao vício e que leva ao inferno a sua alma? Por que não corta suas raízes e se liberta para sempre e participa da gloriosa liberdade dos filhos de Deus (Rom. 8,21)?

P.S. Sim, eu consegui me livrar, graças a Deus! Espero bem que consiga também!

sexta-feira, 14 de julho de 2017


Teologia da libertação e RCC: verso e anverso da mesma medalha
Os anos 1960 foram marcados por intensas modificações na Sociedade. Nos costumes, houve a influência da música Rock and roll dos “Beatles”, que com o tipo novo de cabeleira, mudava completamente o visual masculino, tornando-o afeminado. Na vida reprodutiva, surgiu a “pílula”, que limitou a natalidade e determinou um crescimento negativo nos dias atuais, causando uma relativa preocupação com a extinção da humanidade. A moda, principalmente a feminina, ousava com a mini-saia, provocando olhares, pensamentos e atos impuros na parte masculina. O terno caia em desuso e dava lugar à camiseta com ou sem manga. Enfim, era a liberalização total que prometia uma futura ausência inteira de limites. Qual a raiz de tudo isso? O professor Roberto de Mattei, afirma que o Concílio Vaticano II, com sua política de “não condenar” coisa alguma, introduziu na Sociedade essa mentalidade laissez faire, laissez aller, laissez passer, que vigora até o dia de hoje.
No final da década, apareceram duas correntes que iriam dominar o pensamento católico: A “Teologia da Libertação” e a “Renovação Carismática Católica”. A primeira nasceu em Medellin, Colômbia na reunião do CELAM em 1968. Era na prática, as aplicações dos ensinamentos da encíclica Populorum Progressio de Paulo VI. A nova teologia propunha uma introdução de princípios marxistas na teologia e uma atuação na práxis pastoral a partir daquele encontro. Foi uma imensa explosão com uma enorme força de expansão. No Brasil, a CNBB impulsionava tais doutrinas com suas cartilhas nas recém estabelecidas “campanhas da fraternidade” para todo o povo. A doutrina era então ensinada nos seminários, universidades e escolas católicas. Até mesmo o ensino religioso dado em escolas públicas seguia tal orientação, uma vez que na época, a religião era predominantemente católica. Na prática, as primeiras “comunidades eclesiais de base” aplicavam tais orientações na forma de agir, principalmente em relação às reivindicações populares, como por exemplo, a carestia, a falta de saneamento básico, segurança, saúde, etc. Assim, as CEBs, se tornavam uma espécie de “sindicato geral” que lutava por melhorias para as pessoas. E tudo na ótica marxista, que visava uma sociedade sem classes e igualitária. Era o nascedouro de partidos políticos como o PT, ou de “movimentos sociais” como o MST.
A vontade e o entusiasmo da “Teologia da Libertação” aumentaram de forma considerável com as vitórias comunistas no Sudeste Asiático, nas ex-colônias africanas e com a repressão da “Primavera de Praga” em 1968. O comunismo parecia invencível e a Sociedade já aceitava o lema derrotista “melhor estar vermelho do que morto”.
Nos Estados Unidos, nascia também em Nova York, com cursilhistas, o movimento “Renovação Carismática Católica”. Alguns católicos engajados na ação pastoral, formados pelos famosos “Cursilhos de Cristandade” se entusiasmaram com as atividades da igreja pentecostal que convertia uma considerável quantidade de  jovens drogados e marginalizados do Bronx. A lógica era a seguinte: se eles converteram tanta gente ruim, com uma ação pastoral devastadora e emocionante, por que não aplicar os mesmos métodos na Igreja Católica? Livros como “A Cruz e punhal” de David Wilkerson foram o “manual” inicial da ação da RCC. O movimento, que surgiu quase no mesmo tempo da Teologia da Libertação prometia também uma grande expansão, porém de forma mais discreta que o nascido em Medellin.
Veio a metade da década de 1970 e com ela a “abertura política” do governo militar que se iniciou naquele tempo. Partidos políticos nasceram e substituíram o bipartidarismo vigente. Um deles nasceu com as greves no ABC paulista, liderados por um líder sindical, conhecido como Lula. As CEBs apoiaram de forma profunda o nascimento do “Partido dos Trabalhadores” e até elegeram uma ex-freira, a Irma Passoni como deputada federal. Anos depois, Lula foi eleito deputado constituinte com o maior número de votos até então conquistados. Isto fez com que ele fosse colocado como presidenciável. Isso de fato proporcionou a sua candidatura em 1989.  Lula perdeu no segundo turno contra o Collor de Mello. Este feito acabou por estancar de forma considerável o crescimento político do ex-metalúrgico e da esquerda radical. Outro fator que contribuiu para isso foi a queda do muro de Berlim, da “cortina de ferro” e o colapso do império soviético com o fim da URSS. Na Itália e na Espanha os partidos comunistas eram “reciclados” e tomavam novos nomes e com outras orientações. Até o “partidão” brasileiro mudava de nome para PPS.
E na Igreja? Como ficava a “Teologia da Libertação”, as CEBs e seus tentáculos? Caíram em desuso! A TV “Canção Nova” alcançava todos os lares católicos e nela ia a doutrina assimilada e difundida por Jonas Abib e seus discípulos. Em inúmeras dioceses e paróquias, em questão de pouquíssimo tempo, padres e bispos que até então pregavam a “Teologia da Libertação” de repente começaram a falar e a pregar como os protestantes pentecostais. E como o povo brasileiro é muito dado às coisas místicas, a RCC “pegou”.

Qual o futuro da Igreja no Brasil e no mundo? Será que voltaremos à “Teologia da Libertação”, que hoje recebe as bençãos do papa Francisco?  A RCC será de fato o “novo pentecostes” previsto por S. Luís Maria Grignon de Montfort no “Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem”? Será que movimentos de raízes duvidosas e bem questionáveis prevalecerão de fato? Estamos em julho de 2017. Há exatamente cem anos, Nossa Senhora previa em Fátima que “o seu Imaculado Coração triunfaria”. Ela é a minha esperança! É nEla em que eu confio plenamente! Sei que mais cedo ou mais tarde, satanás e suas falácias serão completamente esmagados e a vitória será divina, queiram ou não queiram! O mundo de amanhã será de Maria!

quinta-feira, 13 de julho de 2017

FSSPX, fator de confusão, divisão, escândalo e pecados II

Marcel Lefebvre e o Concílio: assinou os documentos e até falava bem dos frutos, depois negou ter apoiado e passou a criticar

Acima se vê a a capa da Revista 30 Days com a página que contém as cartas que citamos.

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Objeção 2: D. Marcel foi o bastião contra o Concílio Vaticano II junto com D. Castro Mayer
 
Seu discernimento dos espíritos em relação ao Concílio

Em relação ao Concílio Vaticano II, a conversa com Jean Ousset, fundador da Cité Catholique, é bem esclarecedora:

“-Tenho uma grande notícia para lhe dar (...) Vai haver um concílio !
-Lamento não partilhar o seu entusiasmo, Monsenhor. Em minha opinião, não é uma boa notícia !
-Mas por quê ? Meu caro Ousset, este concílio vai ser o concílio da Cité Catholique !
-Monsenhor, quando o reino vacila não se convocam os Estados gerais !” [1]

Como ocultou (ou mentiu) vergonhosamente o seu apoio aos documentos do Concílio, incluso o da liberdade religiosa e a Gaudium et Spes que ele condenou posteriormente

Com a permissão da Santa Sé, o padre Louis-Marie de Blignieres, ex-membro da SSPX, publica na sua revista [2] uma reprodução fotográfica da página original dos arquivos do Vaticano com a assinatura de Lefebvre próximo da parte inferior, e o título Declaratio de Libertate Religiosa, Gaudium et Spes e mais outros dois documentos no topo.

No mês seguinte de janeiro aparece uma entrevista de Lefebvre considerando a afirmação do Pe. de Blignieres absurda e [3] insistindo que a página publicada mostrando sua assinatura era meramente uma “folha larga (...) passada de mão em mão entre os Padres do Concílio (...) na qual todos colocavam sua assinatura”, ela “não tinha intenção de voto contra ou a favor, mas significava nossa presença para votar nos quatro documentos” , “a aprovação ou recusa dos documentos era obviamente feita para cada documento separadamente, o voto era em segredo, feito em cartões individuais, e feito com um lápis especial, que permitia o cálculo eletrônico dos votos”.

O que aconteceu, segundo o Rev.Brian W. Harrison foi que “depois da votação individual em todos esses quatro documentos, eles foram promulgados juntos e assinados juntos, pelo Papa e mais de 2000 padres conciliares. As muitas páginas necessárias para todas as assinaturas tinha o título de todos os quatro documentos (...). São nessas páginas que as assinaturas do Arcebispo Lefebvre e o Bispo de Castro Mayer são encontradas, e não só na relativamente desimportante folha de presença que Lefebvre lembrou na entrevista”. “O fato que todos os quatro documentos foram assinados juntos não significava que eles eram obrigados a concordar com tudo ou nada. Os padres foram informados que se eles quisessem assinar um ou mais documentos, mas não todos, eles poderiam fazer uma anotação na margem do lado do nome deles, especificando quais documentos eles queriam ou não assinar. Não foi encontrada nenhuma anotação do lado do nome desses dois Bispos (...), os títulos no topo dessas páginas (Decretum, Declaratio, etc.) nunca eram usados para rascunhos anteriores, ou lista de votos, etc., somente para o texto final, aprovado pelo Papa. De fato, quem fizer uma pesquisa na Acta Synodalia do Concílio como eu fiz, sabe que isso é verdade.”

Provava isso o fato que na linha embaixo da assinatura de Lefebvre, na sua caligrafia, estava "a expressão 'Ego procurator pro (...) Augustinus Grimault'. Arcebispo Lefebvre assinava também o documento final por procuração, no nome de um amigo ausente, o Bispo Auguste Grimault, prova positiva que essas fotocópias de assinaturas não eram de quem estava presente para a votação. De fato, o concílio proibia qualquer votação por procuração ou delegação: era só permitida a assinatura por procuração no documento final e oficial depois do Papa ter aprovado e assinado (veja A.S. Vol.III, part VIII, p.184).”

Ainda adiciona o Reverendo o testemunho dado em carta do Monsenhor Vincenzo Carbone, por muitos anos responsável pelos arquivos do Vaticano II. A carta, datada de 17 de Janeiro de 1991, afirma: “é um indisputável fato histórico que [Lefebvre e Castro Mayer] assinaram o texto final da Declaração da Liberdade Religiosa, oficialmente promulgado. As assinaturas deles (seguindo a do Papa) foram publicadas tão tarde quanto 1978, nos arquivos completos da Acta Synodalia do Concílio (Vol. IV. Part VII, pp.809, 823)”. [4]

A história levou no final o bispo lefebvrista Tissier de Mallerais a reconhecer, e ao mesmo tempo tentar abafar a situação: “a adesão de Mons. Lefebvre e de Mons. Castro Mayer ficou oficialmente registrada nas Acta do Concílio. Se, posteriormente, Mons. Lefebvre afirmou várias vezes não ter assinado a liberdade religiosa nem a Gaudium et Spes, fê-lo impelido pela lógica da sua anterior e posterior oposição à promulgação da liberdade religiosa, enganado pela sua memória ou por algum erro. (...) Contudo, o fato de o arcebispo ter assinado a Dignitatis Humanae em nada obsta, em nossa opinião, ao valor da sua batalha contra a liberdade religiosa” [5]

Os Lefebvristas seguem esse espírito do fundador

Isto é evidenciado pelo próprio Rev.Harrison, pois seguindo as inúmeras negações do Bispo francês a “ a SSPX, que considerou a importância da notícia, negou veementemente sua verdade no The Angelus, uma publicação americana da Sociedade, e no seu primo Australiano, um jornal mensal chamado Catholic.”, sem contar a afronta do diretor de Catholic que publicou o comentário “Bem, deixe o Pe. Harrison acreditar em seus burocratas. Eu prefiro acreditar no mais fiel, corajosamente bem centrado e perseguido arcebispo na Igreja atualmente”.[6]

Apesar do Bispo Tissier ainda hoje há muitos lefebvristas que não conhecem essa história, seja por influência desses mesmos meios mediante omissão, ou mentira ou ignorância invencível de quem quer considerar Marcel Lefebvre infalível, algo, como visto, muito longe da verdade. Um dessas biografias que circulam com a suposta resistência de Lefebvre é a de Michael Davies que se refere ao Gaudium et Spes assim: “difícil de acreditar como qualquer Bispo respeitável poderia colocar sua assinatura nele”. [7]

Mente confusa sobre o Concílio: continuidade, graça ou revolução ?

O Concílio precisa ser aceito à luz da tradição. Seria a hermenêutica da continuidade ?
 
O conteúdo das seguintes cartas (imagem acima tirada do site TIA) lembram muito a hermenêutica da reforma na continuidade.
“Seminário Internacional São Pio X, 8 de Março de 1980,
Santo Padre,
(...) temendo que essas dúvidas alcancem Sua Santidade, permita-me afirmar o que eu sempre disse:
(...) 2.Que eu concordo totalmente com o julgamento de Sua Santidade sobre o Concílio Vaticano II feita em 6 de novembro de 1978, na reunião do sagrado congregação: “Que o concílio precisa ser entendido à luz da Santa Tradição e em base do magistério constante da Santa Igreja” (...) Que Sua Santidade aceite meus sentimentos de profundo e filial respeito em Jesus e Maria, Marcel Lefebvre.”
Uma segunda carta escrita ao prefeito da congregação para a Doutrina da Fé, o cardeal Seper, reafirma a posição:
“Econe, 4 de Abril de 1981,
Eminência,
(...)2. Eu afirmo de novo que em relação ao Concílio eu subscrevo à frase do Santo Padre que coloca que uma pessoa deve aceita-lo “à luz da tradição e do magistério constante da Igreja”. [8]

O Concílio recebeu graças particulares para suscitar reformas que visam conduzir à santificação

Escreve o historiador Roberto de Mattei que segundo Lefebvre, o Concílio havia recebido graças particulares "para suscitar na Igreja reformas e ajustamentos, que não têm outro escopo senão conduzir a uma mais perfeita santificação e fazer reviver de novo o mais puro espírito evangélico" [9]

O Concílio foi o 1789 na Igreja

“Mas se deixamos a Deus e aos futuros verdadeiros sucessores de Pedro julgar estas coisas, não deixa de ser certo que o Concílio foi desviado de seu fim por um grupo de conjurados e que nos é impossível entrar nesta conjuração, ainda que houvesse muitos textos satisfatórios neste Concílio. Pois os bons textos serviram para fazer aceitar os textos equívocos, minados, com armadilhas.
Resta-nos uma só solução: abandonar estas testemunhas perigosas para aferrar-nos firmemente à Tradição, ou seja, ao Magistério oficial da Igreja durante vinte séculos. (...) O Cardeal Suenens ao afirmar que o Concílio foi o “1789” na Igreja não se equivocou! ” [10]

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Fonte:
[1] Citada por Roberto de Mattei, O Concílio Vaticano II, Ed. Caminhos Romanos, pg.106.
[2] Sedes Sapientiae, Inverno 1990 [3] The Angelus, Janeiro 1991. A entrevista foi feita de novembro de 1990
[4] Harrison, Brian W. (March 1994). "Marcel Lefebvre: Signatory to Dignitatis Humanae". Fidelity Magazine. ISSN 0730-0271 
[5] Mons. Marcel Lefebvre. Una vita, tr. It Tabula Fati, Chieti, 2005 pp. 359-360, pp.357-360 
[6] Op.cit. .Isto revela o grau de apego maior aos homens do que à verdade por parte destes tradicionalistas.  
[7] Apologia Pro Lefebvre, Apêndice IV 
[8] Revista 30 Days, em Julho-Agosto de 1988, página 16.
[9] Mons. M. LEFÈBVRE, "Lettres pastorales et écrits", Fideliter, Escurolles, 1989, p. 217. Citado em Roberto de Mattei, O Cruzado do Século XX, Cap. VI, 12. Explode a crise pós-conciliar.
[10] Mons. Marcel Lefebvre, J’accuse le Concile, 19


terça-feira, 11 de julho de 2017


FSSPX, fator de confusão, divisão, escândalo e pecados

Esses tais são falsos apóstolos, operários desonestos, que se disfarçam em apóstolos de Cristo, o que não é de espantar. Pois, se o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz, parece bem normal que seus ministros se disfarcem em ministros de justiça, cujo fim, no entanto, será segundo as suas obras (II Cor .11, 13-15). Assim é o que eu penso de Marcel Lefebvre e de sua obra maléfica!
Seus seguidores, sob o pretexto de não irem à missa nova de Paulo VI, acabam por se distanciarem da Eucaristia e portanto do alimento espiritual dado pelo próprio Jesus Cristo para a Igreja em peregrinação neste mundo. 
Abaixo, um artigo bem esclarecedor sobre o excomungado:
São Jerônimo: "Reduzir a heresia à sua origem é refutá-la" (Ad. Lucif. 28).
Enganam-se aqueles que acham que Dom Marcel Lefebvre foi um defensor da fé, um pontual inimigo do modernismo acima de tudo. A verdade é que seus ataques ao Concílio Vaticano II, bem como ao Papado são de ordem psicológica apenas. Sua recusa de submissão tem como causa sua própria formação. Para irmos logo ao termo, o pensamento de Dom Marcel Lefebvre, e obviamente de seus seguidores, é fruto da influência do grupo francês chamado “Action Française”, condenado pelo Santo Ofício. 
Ora, seu antigo mestre Pe Louis Billot e Pe. Le Floch, superior de Lefebvre durante anos de formação, eram simpatizantes do movimento. É o próprio Dom Marcel Lefebvre que admitirá essas influências significativas na sua vida. 
Pe. Billot foi feito Cardeal em 1911, quando viu que o grupo francês era condenado renunciou ao Cardinalato e retirou-se para uma casa de Noviciado da Companhia de Jesus. Le Floch foi afastado de Roma. O grupo francês nacionalista teve como dirigente e principal fundador o poeta agnóstico (e dado às literaturas pagãs) Charles Maurras. 
A ideologia de Charles Maurras estava completamente impregnada nas publicações do jornal do movimento. Charles Maurras fazia uso do caráter conservador da Igreja a serviço de sua “militância”. Era o próprio que dizia explicitamente que a política vem antes da religião. Dizia que o catolicismo era uma idéia TOLERÁVEL de Deus em um Estado bem regulado (cf. Romantisme et Révolution , apud PRP,124). A Action Française, como facilmente se comprova entre os quatro pontos de fundamento publicados no jornal de lançamento do movimento, tinha um nacionalismo extremamente exagerado. 
Claramente já condenado pelo Papa Leão XIII: "Repudiados os princípios cristãos nos quais reside a virtude de irmanar os homens e uni-los como em uma grande família, prevalece, pouco a pouco, na ordem internacional, um sistema de egoísmo e de inveja pelo qual as nações se observam reciprocamente, senão com rancor, certamente com desconfianças e competições" (Parvenu, n.18).
Confundia-se o movimento facilmente com o fascismo ou nazismo, tão verdade que muitos dos seus membros apoiaram o Reich posteriormente. Sem falar que o próprio Maurras elogiou várias vezes Mussolini. O caráter anti-semita era outro ponto forte do jornal, nem preciso dizer que os argumentos aduzidos contra os judeus eram os mesmos que se serviam os nazistas. A Action Française, como era de se esperar, tinha entre seus escritores vários ateus e católicos, e o grupo dizia conviver perfeitamente com esse “ecumenismo”. 
O movimento foi muito mais longe, chegava a defender que só a Monarquia era viável, evidentemente contrariando as palavras dos Papas do século XX que diziam que a forma de governo da democracia em si não era contrária à Igreja. 
Todas essas questões ideológicas e pagãs inseridas no campo da moral, fizeram chegar aos ouvidos primeiramente do Papa São Pio X. O Papa apesar de ter assinado a condenação, achou por bem não publicá-la no momento, o que ficou a cargo do Papa Pio XI. 
Em 05 de setembro o último enviava uma carta ao Cardeal Andrieu no seguinte teor: 

Filho querido, saudações e bênção apostólica.
Temos prazer em ler a resposta de Vossa Eminência para o grupo de jovens católicos que questionaram-lo sobre a questão da "Action française". Temos encontrado nele um testemunho novo e de alta da pastoral e vigilância paternal de Sua Eminência para o bem das almas e, particularmente, da juventude, ameaçada incessantemente em nossos dias. 
Eminência indica, de fato, um perigo que é tão grave neste caso como o que toca, mais ou menos diretamente, e sem ele aparecendo assim, sobre a fé católica e moral; pode inadvertidamente causar o desvio do espírito verdadeiro católico, o fervor e a piedade da juventude, e, em escritos como em palavras, ofender a fragilidade de sua pureza, numa palavra, poderia diminuir a perfeição da prática cristã e, ainda mais, o apostolado de uma "ação católica" verdadeira, a que todos os fiéis, os jovens acima de tudo, são chamados para ajudar ativamente para a ampliação e consolidação do reino de Cristo nos indivíduos, na família e na sociedade .
Assim, é muito apropriado que Vossa Eminência deixa de lado questões puramente políticas, como por exemplo a forma de governo. Em que, a Igreja deixa a cada um sua própria liberdade apenas. Mas ele não é tão livre, por outro lado, Eminência muito justamente observa, a seguir cegamente os governantes da "Action française" em assuntos relacionados à fé e moral. Eminência corretamente lista e condena (não só em publicações antigas) os sinais de um novo sistema religioso, moral e social, por exemplo, sobre a noção de Deus, da Encarnação, da Igreja, e, geralmente, do dogma católico e moral, principalmente em suas relações necessárias com a política, que é logicamente subordinado à moral. 
Em substância, há, nestas manifestações [de Ação française], os traços de um renascimento do paganismo, ao qual está ligado o naturalismo que esses autores têm colocado, inconscientemente, acreditamos que, como tantos de seus contemporâneos, no ensino público desta escola moderna e secular, envenenador da juventude, contra a qual eles mesmos luta, muitas vezes tão ardentemente.
Sempre ansioso em função dos perigos que aparecem de todas as partes a esta querida juventude, particularmente a partir dessas tendências prejudiciais, mesmo que inspirado por um bem que, sem dúvida, é o amor louvável do país, estamos satisfeitos com as vozes que, mesmo fora da França, ter surgido a cautela e alertam sobre isso, mas que também não duvido que todos esses jovens vão ouvir a sua voz do Bispo e do príncipe da Igreja; nela e com ela, eles vão ouvir a própria voz do comum Pai de todos os fiéis. É com esta confiança que Nós concedemos-lhe de coração, bem como para o seu clero e seus fiéis, a Bênção Apostólica.
Concedida em Roma, junto a São Pedro, no dia 05 de setembro de 1926, o quinto do nosso Pontificado.
Pius PP. XI
Já em 29 de dezembro de 1926 a condenação veio nestes termos: 
“Já que muitos pediram que um inquérito diligente ser tomadas sobre o pensamento ea intenção desta Sé Apostólica, e especialmente aqueles de Pio X, de abençoada memória, sobre as obras e os escritos de Charles Maurras e do periódico chamado L'Action Française, O Papa Pio XI ordenou-me, o abaixo-assinado assessor, para o Santo Ofício, a pesquisa com cuidado dos atos e arquivos da Sagrada Congregação do Índice - que, como todos sabem, foi juntado e incorporadas ao Santo Ofício - e para apresentá-lo um relatório. 
Este inquérito tem sido realizado, este é o que foi encontrado:
Na Congregação preparatória realizada na quinta-feira, janeiro 15, 1914:
«Todos os consultores foram de opinião unânime de que as quatro obras de Charles Maurras - Le Chemin de Paradis, Anthinéa, Les Amants de Venise et politiques Trois idées - eram verdadeiramente prejudiciais e, portanto, merecia ser proibido, pois eles declararam que era necessário adicionar o trabalho de inteligência L'Avenir l'às obras mencionadas. »
«Vários consultores também desejaram que o livro intitulado Politique religieuse et Si le coup de force est possible também fosse adicionado. »
Na Congregação Geral realizada em segunda-feira 26 janeiro, 1914:
«O Eminente Cardeal-Prefeito declarou que ele havia discutido este assunto com o Sumo Pontífice, e que o Santo Padre, devido a uma série de petições dirigidas a ele verbalmente e por escrito, mesmo por pessoas considerável, tinha realmente hesitado por um momento, mas tinha, no final, decidido que a Sagrada Congregação deve lidar com este assunto em plena liberdade, reservando para si o direito de publicar o decreto. 
«Os Eminentes Padres, atingindo, assim, o cerne da questão, declarou que, sem dúvida possível, os livros indicados pelos Consultores são realmente muito perigosos e merecia ser censurado, ainda mais porque é muito difícil afastar os jovens destes livros, cujo autor é recomendado como mestre e como a cabeça das pessoas de quem a salvação da pátria é de se esperar. 
Padres Eminentes por unanimidade decidiram interditar, em nome da Sagrada Congregação, os livros mencionados, mas para deixar a publicação do decreto para o critério do Sumo Pontífice. Sobre o periódico L'Ação française , um jornal bimestral, os Padres Eminentes consideraram que a decisão deveria ser tomada como sobre as obras de Charles Maurras.»
Em Janeiro 29,1914:
«O Secretário, recebido em audiência pelo Santo Padre, proferiu uma conta de tudo o que tinha sido feito na última Congregação. O Sumo Pontífice logo fala da Action Française e das obras de M. Maurras, dizendo que ele tinha recebido, de muitos lados, petição exigindo-lhe para não permitir a proibição dessas obras pela Sagrada Congregação, no entanto, afirmar que essas obras são proibidas deve ser considerada, portanto, doravante, de acordo com o conteúdo da proibição feita pela Sagrada Congregação, sendo reservada ao Sumo Pontífice, no entanto o direito de indicar o momento em que o decreto deve ser publicado, se ele apresenta uma nova ocasião de fazer assim, o decreto que proíbe que os periódicos e livros devem ser promulgada hoje. »
Em 14 de abril de 1915:
«O Supremo Pontífice (Bento XV, de abençoada memória) perguntou ao secretário sobre o assunto dos livros de Charles Maurras e do periódico Ação L'française. 
O Secretário relatou em detalhes a Sua Santidade tudo o que a Congregação tinha feito sobre este assunto e como seu predecessor, Pio X, de santa memória, haviam ratificado e aprovado a proibição pronunciada pelos Padres Eminentes, mas tinha adiado para um momento mais adequado a publicação do decreto. Dito isto, Sua Santidade declarou que neste momento ainda não tinha chegado, pois, a guerra ainda está sendo travada, as paixões políticas impediria um julgamento equitativo deste ato da Santa Sé ».
Todas essas coisas que têm sido relatados com o cuidado de nosso Santíssimo Padre por mim, abaixo assinado assessor, para o Santo Ofício, Sua Santidade julgou que tornou-se apropriado ter publicado e promulgado este decreto do Papa Pio X e decidiu proceder à sua promulgação, com a data estabelecida pelo seu predecessor, de venerada memória, Pio X.
Além disso, quanto os artigos escritos e publicados, especialmente sobre os últimos dias, pelo jornal de mesmo nome, L'Action Française, e nomeadamente por Charles Maurras e Daudet Léon, artigos que qualquer homem sensato deve reconhecer como escrito contra a Sé Apostólica e o próprio Romano Pontífice, Sua Santidade confirmou a condenação exercida por seu antecessor, e estendeu-o para a revista acima mencionada, L'Action Française, uma vez que é publicado hoje, de tal forma que este jornal está a ser considerado proibido e condenado e deve ser inscrito na lista de livros proibidos, sem prejuízo das investigações futuras e condenação do trabalho de qualquer escritor.
De Roma, no palácio do Ofício Santo, 29 de dezembro de 1926.
Por maioria Sagrada Ordem,
CANALI, Adsessor .”
Em 1927 o jornal e os livros de Maurras foram posto no Index. Nada disso serviu para o movimento mudar sua conduta, pelo contrário, seu ataque passava mais ferozmente ao Papa, com textos tão agressivos que seus próprios defensores foram obrigados a reconhecer. É pelo bem da Pátria, gritavam seus cúmplices, o que é prova inegável que para o movimento a política vem antes da religião. Iam além, diziam que a aquela questão era política e não competia a Igreja fazer juízo. 
Mais uma vez vemos contrariando documentos do Magistério que diziam que nas questões sociais, mesmo econômicas, competia a Igreja, sim, quando atingem o campo moral (cf. Leão XIII, Graves de Communi Re; Carta de 5 de Junho de 1929 a D. Lienart, por ocasião de uma greve; Pio XI, Quadragesimo anno).
Pio XII mais tarde, em 16 de julho de 1939, atende a súplica arrependida formulada pelos membros dos comitês diretores do jornal Action Française, que se exprimiram com sinceras tristezas às demasias desrespeitosas à Santa Sé e para a hierarquia publicadas no jornal naqueles tempos. 
Lemos na petição do arrependimento: 
"No que concerne em particular à doutrina, todos aqueles dentre nós que são católicos, reprovando tudo o que tenham escrito de errôneo, rejeitam completamente qualquer doutrina e qualquer teoria que sejam contrárias aos ensinamentos católicos, pelos quais nós professamos unanimemente o mais profundo respeito". Assim, é feito o Decreto de suspensão do interdito. As condenações ao caráter do movimento no passado continuaram vivas e as publicações até aquele dia condenadas continuaram no Index. Eis o texto integral:
“Por decreto desta Suprema Sagrada Congregação do Santo Ofício, com data de 29 de dezembro de 1926, o jornal L'Adtion Française, tal como era então publicado foi condenado e posto no Index dos livros proibidos, em vista do que se escrevia no dito jornal, sobretudo nessa época, contra a Sé apostólica e contra o próprio Soberano Pontífice. Ora, por uma carta dirigida ao Soberano Pontífice Pio XI, de santa memória, na data de 20 de janeiro de 1938, o comité diretor (24) desse jornal fez ato de submissão e apresentou, para obter a suspensão do interdito do jornal, uma petição que foi submetida ao exame desta Sagrada Congregação. 
Além disso, recentemente, esse mesmo comité, reiterando a petição, fez uma profissão aberta e louvável da veneração em relação à Santa Sé, reprovou os erros e ofereceu garantias sobre o respeito do magistrado da Igreja por uma carta de 19 de junho de 1939 do Papa Pio XII gloriosamente reinante, carta cujo texto consta do anexo n° 1, junto a este. Em vista disso, na sessão plenária da Suprema Sagrada Congregação do Santo Ofício de quinta-feira, 5 de julho de 1939, os eminentíssimos cardeais, prepostos à salvaguarda da fé e dos costumes, depois de consultar os eminentíssimos e reverendíssimos cardeais de França, decretaram:
A datar do dia da promulgação do presente Decreto, a proibição de ler e guardar o jornal Action Française é suspensa, continuando proibidos os números postos até este dia no Index dos livros proibidos, sem todavia pretender esta Suprema Sagrada Congregação formar juízo sobre o que concerne puramente às coisas políticas e sobre os fins visados pelo jornal nesse domínio — contanto, é claro, que não sejam contra a moral — e ad mentem a saber: de acordo com o que tem sido, muitas vezes, inculcado pela Santa Sé seja sobre a distinção entre as coisas religiosas e as coisas puramente políticas, e a dependência da política em relação à lei moral, seja sobre os princípios e deveres estabelecidos em vista de promover e defender a ação católica, esta Suprema Sagrada Congregação recomenda instantemente aos Ordinários de França a vigilância em vista de assegurar o cumprimento do que já foi instituído na matéria pela Assembleia dos cardeais e arcebispos de França no /ano de 1936 e que consta do anexo n° 2. Na quinta-feira seguinte, dia 6 do mesmo mês e ano, nosso Santíssimo Padre Pio XII, Papa pela Divina Providência, na audiência habitualmente concedida a S. E. o Reverendíssimo Assessor do Santo Ofício, aprovou a resolução dos eminentíssimos cardeais que lhe foi submetida, confirmou-a e ordenou sua publicação. 
Dado em Roma, no Palácio do Santo Ofício, em 10 de julho de 1939.”
Após esse histórico, veremos quais foram as conclusões que Dom Marcel Lefebvre chegou. Ao invés de condenar o movimento, como deveria fazer um fiel católico, seguiu o exemplo de seus mestres. Numa nota em seu livro do Liberalismo à Apostasia (1987) no cap. VII diz:
“Jornal e movimento político dirigido por Charles Marraus, L’Action Française” lutava baseada em sãs verdades naturais contra o democratismo liberal. Foi acusada falsamente de naturalismo. O Papa Pio XI, enganado, condenou-a” 
Em conferência na Abadia São Miguel nos dias 07, 08 e 12 de fevereiro de 1990 (um ano antes de sua morte) disse:
O Papa Pio XI “...infelizmente, na prática do seu governo foi fraco, muito fraco e, sobretudo, tentou aliar-se um pouco com o mundo. Ele destituiu não somente o Padre Lê Floch, mas, também, o Cardeal Billot, que era um professor eminente da Gregoriana, um professor extraordinário. Pela mesma razão, destituiu-o, porque o Cardeal Billot era um homem reto; nada de compromissos com o erro, a verdade firme e a luta contra os erros, contra o liberalismo, contra o modernismo, como São Pio X. Era um verdadeiro discípulo de São Pio X. Então, o Cardeal Billot foi destituído, também ele um alvo do governo francês.” 
Sem falar das palavras afrontosas contra o Papa Pio XI, vemos que D. Lefebvre nega se submeter às críticas do Papa Pio X, Pio XI e Pio XI ao movimento. Não aceita os decretos do Santo Ofício. É incrível a semelhança entre a conduta do movimento com a sua em relação ao Papado. Aqui é demonstrado como a desobediência não foi algo posterior ao Concílio, mas algo que seus professores e o movimento estruturam no pensamento do jovem estudante, muito antes, para o resto da vida.
O Papa Pio XI sobre o movimento foi bem claro:
"Uma particular espécie de modernismo político, doutrinário e prático", e que se obstinava na revolta" (R. P. Pierre Albers, S. J., R. P. René Hedde, O. P., R. P. Paulin Jouet, O.P. - Manuel d'histoire ecclésiastique, t. II, Paris, 1939, ps. 412-413)
Seguindo o pensamento do Papa Pio XI podemos completar a seguinte genealogia: 



Giacomo Martina: “Não é temerário afirmar que há uma continuidade histórico-psicológica entre o Lefebvre dos anos romanos (1923-30) e o Lefebvre do pós-concílio. Somente pelo final do pontificado de Pio XI é que se tiveram os primeiros sintomas de uma aproximação, que só chegou a se concretizar, porém, com seu sucessor.” (História da Igreja, de Lutero a nossos dias, IV. A era contemporânea, Loyola 1997, p. 144-145).
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Disponível em: Tradição em foco com Roma











A pomba Gira da internet

Nas redes sociais, salas de chat, e principalmente nas conversas in box, tenha muito cuidado com a pomba gira. Ela ronda esses sites com o objetivo de fisgar incautos que porventura conversam com ela. Ela sempre se apossa do corpo de mulheres, dando a elas uma aparência extremamente apaixonante e irresistível, de modo que a mais sem-graça e insignificante se torna deslumbrante, principalmente se a pessoa está no estado de pecado mortal. A mulher que tem esse espírito mal nunca está satisfeita com um homem só, por isso sempre busca outros e acaba por não ficar com nenhum deles. O coitado que cai nas suas garras fica obcecado pela entidade e não pela mulher em si. Tem um prazer imenso, mesmo sem sexo, que sempre acaba por acontecer em uma determinada hora. E é fato que a virago está sempre infeliz. Ela só pode se libertar do espírito com muita oração, jejum e frequência à Eucaristia.