E viva a mulher!
Chegamos ao mês de março, em que
se comemora o Dia Internacional da Mulher. Com certeza é para comemorar.
Estamos num tempo em que a mulher ocupa cargos importantes na política mundial.
Também podemos constatar hoje, que ela está mais bem empregada e com salários
bem melhores do que anos atrás. Tudo isto com certeza é marca do progresso.
Além disto, existem leis que garantem a proteção ao membro do sexo feminino
contra agressões, assédio e outros tipos de violência. Mas também há algo que surgiu nestes últimos
tempos que faz como que, haja uma perda significativa de todas estas conquistas
de anos a fio: É a desvalorização da mulher pela Sociedade. Percebemos que há
um certo tipo de pessoas que acham que a mulher é um “objeto”, muitas vezes
descartável. Assim, a mulher se tornou artigo de consumo nas revistas
masculinas, em que o fator humano está simplesmente ausente. Está ali somente
um corpo, mas onde está a alma? O que é do ser humano que posa naquele
periódico? Eu tenho a certeza, que ninguém procura imagens de mulheres pagas
para posar nessas publicações, com o intuito de amar verdadeiramente a pessoa
representada ali! E a “coisa” não para por aí! Infelizmente, nossa Sociedade
está inundada de uma contracultura que promove justamente o rebaixamento da
mulher nos piores níveis! Desta forma, em várias músicas, só se valoriza as partes mais prosaicas
do corpo feminino e isto é ouvido por todos, nas rádios e TVs deste país. Além
disto, se tornou até “elogioso” para algumas, serem chamadas de adjetivos vis
como “vadia”, “cachorra”, ou “piriguete” e até mesmo nomes impublicáveis! Onde
é que estamos?
O principal papel, que é
insubstituível da mulher, é com certeza a maternidade. Não é que eu acho que
“elas só servem para ter filhos”, mas ser mãe é algo sublime! E gerar um ser
que é feito à imagem e semelhança de Deus é absolutamente singular e até
invejável para nós homens! Eu não penso que a igualdade deve ser total, a ponto
de inverter os papéis na ordem da geração dos seres humanos, mas considero
maravilhoso carregar outra pessoa no seu corpo, para depois dar-lhe a luz. E o
melhor de tudo está no aprendizado, que vem depois. Com certeza, todas as
nossas mães foram as nossas primeiras mestras. E também foram as enfermeiras.
Desta forma, as necessidades básicas de qualquer pessoa, são suprimidas
inicialmente pelas nossas genitoras. E quantas vezes, elas são as “heroínas
esquecidas”, muitas vezes abandonadas numa casa de idosos... É! A gratidão é
uma virtude rara, mas que deve ser praticada por todos!
É por isto que venho aqui dar
minha homenagem à mulher. Com as devidas licenças do leitor(a), quero
primeiramente, como cristão que eu sou, honrar a “bendita entre as mulheres” (Lc
1, 42), Maria mãe de Jesus, nosso Salvador. Depois minhas honras vão para minha
querida mãe, Lucília, a quem devo tanto! E evidentemente para o meu “alter
ego”, que é a minha esposa, Rita. Depois vem a minha irmã, Mônica e a minha
filhinha, Teresa. E não me esqueço das minhas avós, sobrinha e afilhada, tias,
primas, colegas de trabalho, vizinhas, amigas e conhecidas. Acredito que todos
têm mulheres na sua vida, que são representadas por estas categorias que
mencionei neste meu artigo. E viva a mulher!
Marco Antonio Martins Caldeira
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