sexta-feira, 25 de julho de 2014


Entre Hamas e Israel, quem recebe meu apoio?
O mundo inteiro está vendo com apreensão significativa a violência no Oriente Médio. Israel e o grupo palestino que controla a Faixa de Gaza estão agora em guerra violenta com centenas de mortos e um número incalculável de feridos, traumatizados e prejudicados com o conflito. É um conjunto de cenas tristes e indesejáveis! E na Sociedade vem sempre a pergunta: quem está certo e quem é o errado nesta história? Isto porque em qualquer briga, sempre há quem encontre o “bem e o mal”. De modo geral, o “mal” é o que começou a briga, seja por agressão física, seja por agressão moral. Já o agredido que se defende é o “bem” e se este ganha a briga, está caracterizado uma justiça, com a “vitória do bem sobre o mal”. Vale dizer que existe sempre a “turma do deixa disto”, que quer que a paz reine a qualquer custo, mesmo com uma grande injustiça. Isto porque este grupo pensa que “qualquer conflito que seja, é sempre um mal em si mesmo” e que em qualquer circunstância, devemos sempre “dar a outra face” e nunca revidar, ainda que seja com um grande prejuízo. Ora, quem não se indigna com a injustiça, falta com a caridade, diz S. Paulo (I Cor. 13, 6). Assim, se eu vejo alguém que padece sob um jugo cruel e injusto e aceito como se fosse algo natural, além de pactuar com o erro, eu cometo um pecado contra o amor ao próximo! E então? Em relação ao conflito entre o radical Hamas e o estado sionista, qual deve ser a minha posição? Se eu perguntar a um homem da direita, ele provavelmente dirá que “Israel está certo” porque tem o direito de se defender porque teve o seu território atacado pelo Hamas com foguetes katyusha primeiramente. Logo, quem começou a briga, deve arcar com as consequências. Se eu perguntar a um esquerdista, ele certamente dirá que o Hamas deve atacar Israel porque os judeus, que são apoiados pelo imperialismo americano,  são os usurpadores da terra onde os palestinos viviam há séculos. Assim quem invade, deve ser expulso! E finalmente se eu questionar a um centrista sobre “quem é mocinho e quem é  bandido” neste imbróglio, ele dirá que “nenhum dos dois está certo em fazer guerra”, porque a guerra é sempre uma estupidez!
E então? Quem é que está certo nesta história? A reposta: nenhum! Israel é de fato usurpador da Terra Santa. É um povo indesejável porque é contra o cristianismo e por isto está pagando até hoje pelas suas más ações! Os judeus foram expulsos de lá no início da era Cristã, por uma ação providencial! O povo deicida deve ser castigado por ter atuado diretamente na morte de Jesus Cristo! Eles mesmos disseram: “Caia sobre nós o seu sangue e sobre nossos filhos!”(Mt27, 25) Desta forma, a Palestina foi dominada pelos romanos, que destruíram o Jerusalém e o seu templo e muitos judeus foram mortos.  Os que ficaram vivos foram aprisionados e escravizados. Posteriormente, surgiu o movimento sionista de instauração do Estado de Israel, que logrou êxito em 1948. Vale dizer que tal movimento que era então inexpressível, se tornou bem significativo por causa do Holocausto feito pelos nazistas. Assim, sem sombra de dúvida, o nazismo foi o grande catalisador do sionismo. Até parece que veio sob encomenda...
E os palestinos? É sabido que eles estavam ali há milênios. Eu li que os maronitas são descendentes de povos convertidos pelo apóstolo S. Paulo! Então, com certeza, eles são os verdadeiros donos da terra. O certo não é a Terra Santa se chamar “Israel”, mas sim “Palestina”! Mas isto não significa que eu devo dizer que o Hamas está certo e assim apoiar os seus atos. O grupo da faixa de gaza é muçulmano fundamentalista, tal qual o Talibã! Sua ideologia é anti-cristã e suas ações são reprováveis, tanto do ponto de vista humano, quanto do ponto de vista moral. E moral aqui é a moral católica, para ser preciso! Portanto, um católico verdadeiro não pode apoiar jamais o Hamas!

Se é assim, qual deve ser o desejo de um católico fiel? O professor Plinio Corrêa de Oliveira disse numa reunião após ouvir que o papa João Paulo II propunha a “internacionalização de Jerusalém”, que “a Palestina deveria ser no Reino de Maria, uma província ultra-marina dos Estados Pontifícios que deveriam ser restaurados”. Assim, nem Hamas, nem entidade sionista. Mas sim um estado Palestino verdadeiramente católico, onde todos os cristãos podem ir rezar sem medo de perseguição ou sem serem incomodados pela existência de uma religião que não é a sua, ou seja, a católica!

Nenhum comentário: