quarta-feira, 2 de julho de 2014

Ódio ao EUA: Catolicidade ou discurso filo-esquerdista?
Eu estou acompanhando pela internet um debate de pessoas católicas que defendem dois pontos de vista: um deles é pró-EUA, mas com reservas, ou seja, admiram aquele país enquanto último bastião do conservadorismo mundial, detentor de poderes enormes, capazes de defender a Terra contra o avanço da esquerda internacional. O outro ponte de vista diz que os Estados Unidos da América é “intrinsecamente mau”, para usar a expressão de Pio XI contra o comunismo. Eles dizem que naquele país está a sede do sionismo, que tem plenos poderes sobre a nação como um todo e por isto mesmo deve ser execrado ao extremo. Assim, segundo este último ponto de vista, o país “nasceu, cresceu, se desenvolveu, tomou conta do mundo inteiro com sua economia, com suas forças armadas e com sua influência política”. Isto seria verdadeiro? Em parte, sim! Não se pode negar que os EUA são atualmente um “modelo de nação para o mundo inteiro”. Costumava-se dizer por aqui que “o que é bom para os Estados Unidos é bom para o Brasil”. Desta forma, adotamos várias coisas daquele país no início da fundação da república e diga-se de passagem, já no tempo do império, muita coisa ianque já tinha plena cidadania tupiniquim! Então adotamos uma bandeira semelhante à “stars and strips for ever”, éramos os “Estados Unidos do Brasil”, nossa constituição era parecida com a americana e muitas outras coisas. Até hoje, quem faz uma visita aquele enorme e próspero país tem a impressão que lá é “um Brasil que deu certo”! Assim quem vai à Nova York, tem a impressão que a cidade de São Paulo se inspirou nela. Quem visita os shopping centers lá, vê nitidamente a influência do design daquelas construções aqui. E o Cinema? Quer maior poder de influência que Hollywood? Eu poderia escrever livros sobre a imensa influência americana obre o nosso país e sobre o mundo inteiro, mas fica para “outro dia"...
Mas o que eu tento mostrar aqui é que apesar da enorme – e má– influência americana sobre o mundo, ela não é absoluta!  Ainda temos como poder principal de influência, a Igreja Católica Apostólica e Romana! Vou citar o que eu conheço: O Brasil. O professor Plinio Corrêa de Oliveira disse certa vez num de seus discursos públicos que “seria mais fácil apagar a constelação do Cruzeiro do Sul do que a fé do povo brasileiro”. E isto pode ser notável por todos. O brasileiro é profundamente religioso. Pode até ser mal orientado, mas é religioso. Enquanto a velha Europa decai no ateísmo aqui, ainda se crê em Deus. Não é o ideal, claro, mas é melhor que ser ateu! Assim eu digo que a influência do “país sionista por excelência” não é tanta assim, como eles, os maus, queriam. Ela existe, mas não é tanta como se fosse total. E isto vale para as pessoas que moram lá nos EUA. Está mais que provado que naquele país há muito de conservadorismo bom, ou seja católico ou influenciado pela Igreja. Vejam por exemplo a existência de organizações conservadoras como o ICRSP (Intitute of Christ the King Sovereing Priest), de cardeais conservadores como Raymond Burke e outros. Isto mostra que lá tem gente que quer e ama a tradição, senão não haveria! E o conservadorismo está presente também em academias militares como a West Point, ou nos U.S.M.C..

É como eu afirmo: Os EUA têm defeitos? Sem dúvida! Não estamos no “paraíso”! Pelo contrário! Mas posso afirmar sem medo de errar que apesar de todos os defeitos, que eles, como todos os países fundados e influenciados sob o iluminismo têm, ninguém pode dizer que aquele país não tem qualidades. Este história de atacar os EUA “à torto e a direito” é o discurso favorito de comunistas, socialistas, nazistas e de um montão de gente que sofre de dores crônicas situadas num local médio entre a mão e o ombro!

Nenhum comentário: