Ódio
ao EUA: Catolicidade ou discurso filo-esquerdista?
Eu estou acompanhando pela
internet um debate de pessoas católicas que defendem dois pontos de vista: um
deles é pró-EUA, mas com reservas, ou seja, admiram aquele país enquanto último
bastião do conservadorismo mundial, detentor de poderes enormes, capazes de
defender a Terra contra o avanço da esquerda internacional. O outro ponte de
vista diz que os Estados Unidos da América é “intrinsecamente mau”, para usar a
expressão de Pio XI contra o comunismo. Eles dizem que naquele país está a sede
do sionismo, que tem plenos poderes sobre a nação como um todo e por isto mesmo
deve ser execrado ao extremo. Assim, segundo este último ponto de vista, o país
“nasceu, cresceu, se desenvolveu, tomou conta do mundo inteiro com sua
economia, com suas forças armadas e com sua influência política”. Isto seria
verdadeiro? Em parte, sim! Não se pode negar que os EUA são atualmente um
“modelo de nação para o mundo inteiro”. Costumava-se dizer por aqui que “o que
é bom para os Estados Unidos é bom para o Brasil”. Desta forma, adotamos várias
coisas daquele país no início da fundação da república e diga-se de passagem,
já no tempo do império, muita coisa ianque já tinha plena cidadania tupiniquim!
Então adotamos uma bandeira semelhante à “stars and strips for ever”, éramos os
“Estados Unidos do Brasil”, nossa constituição era parecida com a americana e
muitas outras coisas. Até hoje, quem faz uma visita aquele enorme e próspero
país tem a impressão que lá é “um Brasil que deu certo”! Assim quem vai à Nova
York, tem a impressão que a cidade de São Paulo se inspirou nela. Quem visita
os shopping centers lá, vê nitidamente a influência do design daquelas
construções aqui. E o Cinema? Quer maior poder de influência que Hollywood? Eu
poderia escrever livros sobre a imensa influência americana obre o nosso país e
sobre o mundo inteiro, mas fica para “outro dia"...
Mas o que eu tento mostrar
aqui é que apesar da enorme – e má– influência americana sobre o mundo, ela não é absoluta! Ainda temos como poder principal de
influência, a Igreja Católica Apostólica e Romana! Vou citar o que eu conheço:
O Brasil. O professor Plinio Corrêa de Oliveira disse certa vez num de seus
discursos públicos que “seria mais fácil apagar a constelação do Cruzeiro do
Sul do que a fé do povo brasileiro”. E isto pode ser notável por todos. O
brasileiro é profundamente religioso. Pode até ser mal orientado, mas é
religioso. Enquanto a velha Europa decai no ateísmo aqui, ainda se crê em Deus.
Não é o ideal, claro, mas é melhor que ser ateu! Assim eu digo que a influência
do “país sionista por excelência” não é tanta assim, como eles, os maus,
queriam. Ela existe, mas não é tanta como se fosse total. E isto vale para as
pessoas que moram lá nos EUA. Está mais que provado que naquele país há muito
de conservadorismo bom, ou seja católico ou influenciado pela Igreja. Vejam por
exemplo a existência de organizações conservadoras como o ICRSP (Intitute of
Christ the King Sovereing Priest), de cardeais conservadores como Raymond Burke
e outros. Isto mostra que lá tem gente que quer e ama a tradição, senão não
haveria! E o conservadorismo está presente também em academias militares como a
West Point, ou nos U.S.M.C..
É como eu afirmo: Os EUA têm
defeitos? Sem dúvida! Não estamos no “paraíso”! Pelo contrário! Mas posso
afirmar sem medo de errar que apesar de todos os defeitos, que eles, como todos os países fundados e
influenciados sob o iluminismo têm, ninguém pode dizer que aquele país não tem
qualidades. Este história de atacar os EUA “à torto e a direito” é o discurso
favorito de comunistas, socialistas, nazistas e de um montão de gente que sofre
de dores crônicas situadas num local médio entre a mão e o ombro!
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